sábado, 26 de setembro de 2015

Quem escondeu a força

Capítulo IV

Quem escondeu a força
     Gostaria que este fosse um capítulo curto, com apenas algumas informações sobre os motivos da não expansão dos conhecimentos já existentes, pois não desejo ficar chorando sobre o leite derramado. Isto não é muito construtivo para os nossos objetivos. No entanto é interessante conhecer também as forças contrárias ao conhecimento e a libertação, a quem isso não interessa e quem se articula contra isso.
     Esses atores continuam ativos e conhecê-los e esclarecer seus métodos de ação também nos ajudarão a contorná-los, visando nossa evolução. O enfoque será sempre do conhecimento e implementação de ações no presente e para o futuro e não de volta ao passado.
     Parece surpreendente afirmar que alguém se articula contra a libertação e evolução dos indivíduos, mas isso acontece diuturnamente.
     Muitas pessoas e organizações poderosas trabalharam e trabalham para esconder a força. Todas aquelas que desejam manter qualquer tipo de controle sobre os indivíduos trabalham contra a divulgação da força, pois, como já vimos é muito mais fácil dominar pelo medo e pela dependência, do que pelo esclarecimento e compartilhamento de poder.
     É tristemente comum observar, ainda no presente, governantes inescrupulosos utilizarem despudoradamente estes artifícios para perpetuarem o poder.
     Não insinuo aqui que, por ser consciente e poderoso o indivíduo deva sair destruindo tudo à sua volta. Muito pelo contrário o indivíduo ciente de seu poder e força pelo despertar da consciência é um indivíduo integrado com a consciência coletiva, com o meio ambiente e com seus semelhantes. Dessa forma age de forma consciente visando o despertar e o bem coletivo.
     A esse respeito vejamos o que nos diz o físico quântico indiano Amit Goswami.
     Todo o sistema educacional, político, econômico e de saúde está baseado numa visão incompleta da realidade porque a física newtoniana não funciona.
     Com a física newtoniana, chegamos a uma situação onde todos recebem uma orientação emburrecedora. Não há foco no que fazemos. É apenas fazer, fazer, sem uma direção. As pessoas aprendem que não há um significado, que não há um propósito na vida. Em função disso levam uma vida muito acelerada, sem saber o que estão fazendo. Essa condição é totalmente incompatível com o despertar da criatividade.

Revista Sophia – Dezembro de 2013

Efeitos colaterais da criminosa ritalina.