Capítulo IV
Quem escondeu a força
Gostaria que este fosse um capítulo curto, com apenas algumas
informações sobre os motivos da não expansão dos conhecimentos já existentes,
pois não desejo ficar chorando sobre o leite derramado. Isto não é muito
construtivo para os nossos objetivos. No entanto é interessante conhecer também
as forças contrárias ao conhecimento e a libertação, a quem isso não interessa
e quem se articula contra isso.
Esses atores continuam ativos e
conhecê-los e esclarecer seus métodos de ação também nos ajudarão a
contorná-los, visando nossa evolução. O enfoque será sempre do conhecimento e
implementação de ações no presente e para o futuro e não de volta ao passado.
Parece surpreendente afirmar que alguém se
articula contra a libertação e evolução dos indivíduos, mas isso acontece
diuturnamente.
Muitas pessoas e organizações poderosas
trabalharam e trabalham para esconder a força. Todas aquelas que desejam manter
qualquer tipo de controle sobre os indivíduos trabalham contra a divulgação da
força, pois, como já vimos é muito mais fácil dominar pelo medo e pela
dependência, do que pelo esclarecimento e compartilhamento de poder.
É tristemente comum observar, ainda no presente, governantes
inescrupulosos utilizarem despudoradamente estes artifícios para perpetuarem o
poder.
Não insinuo aqui que, por ser consciente e poderoso o indivíduo deva
sair destruindo tudo à sua volta. Muito pelo contrário o indivíduo ciente de
seu poder e força pelo despertar da consciência é um indivíduo integrado com a
consciência coletiva, com o meio ambiente e com seus semelhantes. Dessa forma
age de forma consciente visando o despertar e o bem coletivo.
A esse respeito vejamos o que nos diz o físico quântico indiano Amit
Goswami.
Todo o sistema
educacional, político, econômico e de saúde está baseado numa visão incompleta
da realidade porque a física newtoniana não funciona.
Com a física newtoniana, chegamos a uma situação onde todos recebem uma
orientação emburrecedora. Não há foco no que fazemos. É apenas fazer, fazer,
sem uma direção. As pessoas aprendem que não há um significado, que não há um
propósito na vida. Em função disso levam uma vida muito acelerada, sem saber o
que estão fazendo. Essa condição é totalmente incompatível com o despertar da
criatividade.
Revista Sophia –
Dezembro de 2013
Efeitos colaterais da criminosa ritalina.